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Conheça o mais completo curso online gratuito de Gestão de Projetos do Brasil


curso online de Gestão de Projetos do Veduca, um dos mais acessados da plataforma, consolidou-se como o mais completo do Brasil nessa área, graças à abrangência dos seus conteúdos. Entenda abaixo alguns diferenciais desse curso.


A discussão começa pelo conceitos fundamentais da área


Em contraste com alguns cursos da área, que oferecem uma introdução superficial dos fundamentos da gestão, as primeiras aulas do curso online gratuito de Gestão de Projetos do Veduca discutem profundamente os conceitos básicos sobre o tema, a começar pela definição do que é projeto. Uma definição simples é a que a professora de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Marli Monteiro de Carvalho, oferece em sua primeira fala no curso. Ela explica que projeto é “tudo o que de alguma forma nunca foi feito e tem início e fim bem determinados”. Colocar em prática um plano para que as Olimpíadas fossem realizadas no Brasil, em 2016, por exemplo, foi um projeto ambicioso recente no país.


Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro: Copa e Olimpíadas no Brasil foram exemplos de projetos complexos

Carvalho explica que a engenharia de produção lidou, durante muito tempo, com a gestão do dia a dia das companhias, por meio de tarefas como medir resultados, definir processos e testar o funcionamento dos produtos. Tudo isso foi útil, durante décadas, para ampliar a produtividade e manter as empresas em operação, especialmente quando a economia se concentrava na produção de bens. A partir dos anos 1990, ganhou peso o movimento rumo a uma economia mais criativa, em que propor novidades e lidar com o inesperado tornaram-se habilidades importantes para as empresas sobreviverem. Como reação a isso, surgiu uma preocupação maior das companhias em estruturar o conhecimento e a prática sobre o que é gerenciar projetos e inovação.

“É completamente diferente gerenciar inovação de gerenciar rotina, porque nesse último cenário, eu consigo medir, experimentar. Quando eu trabalho com algo que nunca foi feito, tenho que inferir. O gestor de projetos trabalha basicamente com estimativas”, explica a professora. “Dos engenheiros de produção que se formaram há 15 anos ou mais, a maioria sequer teve a gestão de projetos como disciplina, para se ter uma ideia de como essa área é nova e desafiadora”, ela complementa.

Depois de delinear bem o conceito de projeto, Marli aponta alguns aspectos que caracterizam o que é gerenciar projetos, independentemente do tipo de atividade que se quer desenvolver. São eles: desenhar o escopo daquilo que nunca foi feito, controlar o tempo das atividades e os prazos, administrar recursos limitados que concorrem por atividades que têm que ser concluídas e, tão importante quanto os demais, lidar com as incertezas que surgem no meio do caminho. Ela chama atenção para o fato de que, provavelmente, a equipe do projeto identificará que  algumas estimativas feitas no início da empreitada não se mostraram corretas, conforme o trabalho avança. Ter que reavaliar essas estimativas de forma dinâmica é um dos elementos que diferenciam a gestão de projetos da gestão de rotina.


Aspectos essenciais, como cronograma e gestão de valor, são muito bem explicados


A carga horário do curso online gratuito de Gestão de Projetos do Veduca, de 45 horas, é um pouco maior do que a média dos demais cursos da área, que abordam o tema em 40 horas. Quando os planos de aula desses cursos são comparados, as diferenças sobre o que cobre cada curso ficam mais claras e, então, dá para notar que uma parte significativa desse tempo extra é dedicada a detalhar muito bem a gestão de tempo e de valores agregados ao projeto.

No aspecto da gestão de tempo, o curso apresenta um conjunto detalhado de orientações sobre como sequenciar atividades, ou seja, transformar o planejamento em um plano prático de ações, com prazos bem definidos. Um ponto fundamental é quebrar o projeto em partes menores, até chegar ao nível de atividade, a menor partícula em que se pode dividir a empreitada e para  a qual é possível obter prazos confiáveis.

Em seguida, é preciso definir precedências e dependências, ou seja, apontar quais atividades necessariamente têm que ser completadas, para que outras atividades possam se desenrolar. Carvalho lembra que as precedências, porém, amarram o projeto e, por isso, devem ser usadas de maneira bastante cautelosa.

Além de conteúdos teóricos, o curso online gratuito sobre Gestão de Projetos ainda apresenta diagramas que ajudam a organizar a gestão prática de projetos e dois exercícios sobre o tema, para facilitar que o aluno assimile o uso dessas ferramentas. Já o aspecto da análise de valor agregado refere-se ao uso de técnicas que ajudam a acompanhar a evolução de um projeto e avaliar seu andamento. No caso de projetos complexos, que envolvem muitas equipes e alto grau de especialização em cada atividade, o valor agregado ajuda o responsável pela empreitada a assegurar que essas equipes terão um diálogo harmonioso entre si e, ainda, a contar com uma visão integrada do ritmo do projeto.


Técnicas relativamente novas, como o gerenciamento Ágil, recebem atenção especial


O curso online gratuito de Gestão de Projetos do Veduca se aprofunda em um tema frequente nas empresas mais conectadas e que fica de fora do programa de alguns cursos da área, o gerenciamento Ágil. O Professor Daniel Capaldo Amaral, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), conta que o Ágil teve origem a partir das críticas feitas às teorias tradicionais de gestão, no fim dos anos 1990. Os problemas mais frequentes eram que o plano inicial, mesmo quando bem feito, logo ficava desatualizado e deixava de guiar a equipe, além da dificuldade em criar percursos adaptados a cada equipe e produto.

“Quando o projeto é tão inovador a ponto de ser difícil prever, por exemplo, o resultado final,  como posso criar um plano que se baseia em definir o trabalho do início ao fim?”, pergunta Amaral.

Métodos como SCRUM e Lean Development, que prometiam dar mais flexibilidade às equipes, ganharam os holofotes no começo dos anos 2000, em especial nas companhias da área tecnológica, que passaram a desenvolver produtos inéditos em sequência e a exigir respostas ainda mais rápidas das chefias sobre os ajustes necessários a um projeto, para não perderem o passo na competição com as concorrentes.

Em 2001, um grupo de profissionais da área de TI publicou um manifesto na internet sobre a relevância dessas técnicas e agrupou-as no que hoje os teóricos chamam de “ferramentas ágeis”. Em 2004, surgiram os primeiros livros a respeito dessas técnicas, e o conhecimento sobre o tema evoluiu até o ponto atual, em que já existem certificações desses métodos e eles se expandem para áreas diversas.

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